domingo, 22 de maio de 2011

ORISA OBI




LENDAS DO ORISA OBI Fruto, semente, fava, muito utilizada dentro do culto do candomble, oferecidos aos Orixás, Santos, Deuses, Vodun, inquices, Los Orishas, Orisa, Pai de cabeça, Eledá, tendo tido como um dos elementos mais sagrados da religião e culto no Keto, Alaketo, Engenho velho, Opojonjá, Nagô, Axé Oxumarê, Culto a Ifá, Santeria Cubana, (Los Orishas) etc... :

Após o cataclismo que separou-os ará-aiye dos ará-orun, os sacerdotes de ifá não mediram esforços para placar a ira de Olodumare. Inúmeros preceitos e várias oferendas foram realizads em prol da obtenção do áforiji/perdão do "Senhor do Universo".
A remissão da pena era de suma importância, pois todo o contato com o mundo sobrenatural havia se perdido.
Tantas foram as súplicas e ofertas, que Olodumare apiedou-se e concedeu aos ará-aiye o indulto pela falta cometida (a ultrapassagem dos limites feita por um omo tundé, permitindo a vida de um Owoli/profeta ao mundo o que foi chamado de Obi. Este ser predestinado, não poderia fazer discriminação das pessoas, e nem tão pouco recusar o atendimento as mesmas, sob pena de perder seus poderes. E assim, os os anos foram se passando e Obí foi crescendo e tornando-se um homem famoso nos lugares mais longínquos. Infelizmente, não levou muito tempo para que a fama subisse a cabeça de Obí, e quando ele se encontrou no auge da mesma, passou a ser indiferente e menosprezar as pessoas mais carentes, chegando ao ponto de negar-lhes atendimento nos momentos mais difíceis.
Ela rapidamente cresceu, floresceu e deu frutos.
Quando as frutas amadureceram para colheita, começaram a cair no solo.

Aiye pegou-as e as levou para Olodunmare,e Ele disse a ela para que fosse e preparasse as frutas do jeito que mais lhe agradasse.

Primeiro, ela tostou as frutas, e elas mudaram sua textura, o que as deixou com gosto ruim.

No outro dia, Ela pegou mais frutas e as cozinhou, e elas mudaram de cor e não podiam ser comidas. Enquanto isso, outros foram fazendo tentativas, no entanto todas foram mal sucedidas.

Foram então até Olodunmare para dizer que a missão de descobrir como preparar as nozes era impossível.

Quando ninguém sabia o que fazer, Elenini, a divindade do Obstáculo, se apresentou como voluntária para guardar as frutas.

Todas as frutas colhidas foram então dadas a ela. Elenini então partiu a cápsula, limpou e lavou as nozes e as guardou com as folhas para que ficassem frescas por catorze dias.

Depois, ela começou a comer as nozes cruas.

Ela esperou mais catorze dias e depois disso percebeu que as nozes estavam vigorosas e frescas.

Após isso, ela levou as frutas para Olodunmare e disse a todos que o produto das preces, Obi, podia ser ingerido cru sem nenhum perigo.

Deus então decretou que, já que tinha sido Elenini, a mais velha divindade em Sua casa quem conseguiu descodificar o segredo do produto das orações, as nozes deveriam ser dali por diante, não somente um alimento do céu, mas também, onde fossem apresentadas, deveriam ser sempre oferecidas primeiro ao mais velho sentado no meio do grupo, e seu consumo deveria ser sempre precedido por preces.
Olodunmare também proclamou que, como um símbolo da prece, a árvore somente cresceria em lugares onde as pessoas respeitassem os mais velhos.

Naquela reunião do Conselho Divino, a primeira noz de cola foi partida pelo Próprio Olodunmare e tinha duas peças.

Ele pegou uma e deu a outra para Elenini, a mais antiga divindade presente. A próxima noz de cola tinha três peças, as quais representavam as três divindades masculinas que disseram as orações que fizeram nascer a árvore da noz de cola.

A próxima tinha quatro peças e incluía assim Aiye, a única mulher que estava presente na cerimónia.

A próxima tinha cinco peças e incluiu Orisa-Nla.

A próxima tinha seis peças representando a harmonia, o desejo das orações divinas.

A noz de cola com seis peças foi então dividida e distribuída entre todos no Conselho.

Aiye então levou a noz de cola para a Terra, onde sua presença é marcada por preces e onde ela só germina e floresce em comunidades humanas onde existe respeito pelos mais velhos, pelos ancestrais e onde a tradição é glorificada.LENDAS DO ORISA OBIOlodunmare chama os homens para retornarem ao seu lar, porém nem mesmo a morte é capaz de apagar as lembranças os feitos de grandes homens.

Obi é um elemento muito importante no culto de Vodun, Orisa e Nkise. A noz de cola, Obi, é o símbolo da oração no céu.

É um alimento básico, e toda vez que é oferecido, o seu consumo é sempre precedido por preces.

Foi Orunmila quem revelou como a noz de cola foi criada.

Quando Olodunmare descobriu que as divindades estavam lutando umas contra as outras, antes de ficar claro que Esu era o responsável por isso, Ele decidiu convidar as quatro mais moderadas divindades (Paz, a Prosperidade, a Concórdia e Aiye, a única divindade feminina presente), para entrarem em acordo sobre a situação.

Eles deliberaram longamente sobre o motivo de os mais jovens não mais respeitarem os mais velhos, como ordenado pelo Deus Supremo.

Todos começaram então a rezar pelo retorno da unanimidade e equilíbrio. Enquanto estavam rezando pela restauração da harmonia, Olodunmare abriu e fechou sua mão direita apanhando o ar.

Em seguida abriu e fechou sua mão esquerda, de novo apanhando o ar.
Após isso, Ele foi para fora, mantendo Suas mãos fechadas e plantou o conteúdo das duas mãos no chão.

Suas mãos haviam apanhado no ar as orações e Ele as plantou. No dia seguinte, uma árvore havia crescido no lugar onde Deus havia plantado as orações que Ele apanhara no ar.

Ela rapidamente cresceu, floresceu e deu frutos.

Quando as frutas amadureceram para colheita, começaram a cair no solo.

Aiye pegou-as e as levou para Olodunmare,e Ele disse a ela para que fosse e preparasse as frutas do jeito que mais lhe agradasse.

Primeiro, ela tostou as frutas, e elas mudaram sua textura, o que as deixou com gosto ruim.

No outro dia, Ela pegou mais frutas e as cozinhou, e elas mudaram de cor e não podiam ser comidas. Enquanto isso, outros foram fazendo tentativas, no entanto todas foram mal sucedidas.

Foram então até Olodunmare para dizer que a missão de descobrir como preparar as nozes era impossível.

Quando ninguém sabia o que fazer, Elenini, a divindade do Obstáculo, se apresentou como voluntária para guardar as frutas.

Todas as frutas colhidas foram então dadas a ela. Elenini então partiu a cápsula, limpou e lavou as nozes e as guardou com as folhas para que ficassem frescas por catorze dias.

Depois, ela começou a comer as nozes cruas.

Ela esperou mais catorze dias e depois disso percebeu que as nozes estavam vigorosas e frescas.
Após isso, ela levou as frutas para Olodunmare e disse a todos que o produto das preces, Obi, podia ser ingerido cru sem nenhum perigo.

Deus então decretou que, já que tinha sido Elenini, a mais velha divindade em Sua casa quem conseguiu descodificar o segredo do produto das orações, as nozes deveriam ser dali por diante, não somente um alimento do céu, mas também, onde fossem apresentadas, deveriam ser sempre oferecidas primeiro ao mais velho sentado no meio do grupo, e seu consumo deveria ser sempre precedido por preces.

Olodunmare também proclamou que, como um símbolo da prece, a árvore somente cresceria em lugares onde as pessoas respeitassem os mais velhos.

Naquela reunião do Conselho Divino, a primeira noz de cola foi partida pelo Próprio Olodunmare e tinha duas peças.

Ele pegou uma e deu a outra para Elenini, a mais antiga divindade presente. A próxima noz de cola tinha três peças, as quais representavam as três divindades masculinas que disseram as orações que fizeram nascer a árvore da noz de cola.

A próxima tinha quatro peças e incluía assim Aiye, a única mulher que estava presente na cerimónia.

A próxima tinha cinco peças e incluiu Orisa-Nla.
A próxima tinha seis peças representando a harmonia, o desejo das orações divinas.

A noz de cola com seis peças foi então dividida e distribuída entre todos no Conselho.

Aiye então levou a noz de cola para a Terra, onde sua presença é marcada por preces e onde ela só germina e floresce em comunidades humanas onde existe respeito pelos mais velhos, pelos ancestrais e onde a tradição é glorificada.
LENDA DE OBÍEra uma vez um belo rapaz, forte e saudável, cujo nome era Obi, seu trabalho era levar os recados dos homens, para os Orixás.
Toda vez que um homem precisava fazer uma oferenda a uma divindade,ele deveria falar no ouvido de Obi todas as suas orações, pedidos e lamentações, e este, por sua vez, transmitiria os recados e traria uma resposta daquela divindade.
Com o tempo, Obi passou a ser mais requisitado pelos seus trabalhos, pois com sua ajuda tudo se tornara mais fácil, a resposta era imediata. Isso foi fazendo com que Obi ficasse muito orgulhoso e envaidecido, passando a cobrar preços cada vez mais altos pelos seus serviços, acumulando assim, muitas riquezas.
Obi sentia-se livre para agir desta forma, andava pelas ruas sem falsa modéstia, dizendo o quanto as pessoas precisavam de seus favores.
O tempo foi passando e a situação chegou a tal ponto, que Exu ficou incomodado com as atitudes de Obi.
Exu, que caminha entre o céu e a terra com muita facilidade, foi falar com Olodumare (o Deus Supremo), relatando tudo o que estava acontecendo na terra, especialmente o comportamento de Obi.
Olodumare ficou muito triste com o que Obi estava fazendo e tomou uma decisão, ir pessoalmente a casa de Obi , falar com ele, e ver quais seriam seus argumentos.
O Deus Supremo, que nunca havia saído do céu anteriormente, seguiu em direção a casa de Obi, lá chegando, bateu na porta, e Obi foi atender, sem imaginar quem poderia estar do lado de fora, ao abrir a porta, tão grande foi seu susto, que caiu de costas no chão imobilizado, foi quando Olodumare disse a ele: "tanto foi o teu orgulho e vaidade que vim pessoalmente a sua casa para falar de minha tristeza, como reparação de seus erros, a partir de hoje nunca mais falará de pé, toda vez alguém precisar de teu trabalho é no chão que deverá te invocar,esse será o teu castigo para sempre".
E até hoje é assim que consultamos Obi, no chão.
O QUE É OBI E SEUS SIGNIFICADOSA noz-de-cola é o fruto de uma árvore de aproximadamente de 6 a 8 metros de altura, pertencente as plantas do gênero Cole da subfamília Sterculioideae (Malvales). As variedades mais comuns são obtidas de várias árvores do oeste da África ou da Indonésia, como Cola nitida ou Cola vera e a Cola acuminata.

Originária da África Ocidental, também conhecido pelos nomes de abajá, café-do-sudão, cola, mukezu e obi, possui um gosto amargo e grande quantidade de cafeína, a noz-de-cola é usada por muitas culturas do oeste africano, tanto medicinalmente, quanto religiosamente, desde época muito remota. Muitas vezes é usada cerimonialmente ou oferecida aos convidados.
O Obí é a semente sagrada da religião dos Òrìsà, o assim como a hóstia é pára o Cristianismo, e em hipótese alguma é permitido parti-lo com instrumentos de aço ou ferro, este já vem com seus gomos delineados pela própria natureza e esta regra em abri-lo somente com as mãos e com o auxilio das unhas deve ser obedecida e a violação desta obrigatoriedade é quase que um sacrilégio. Não se trata simplesmente de "abrir" o obi, na verdade o ato é revestido de cerimônia com rezas e libações de água, as partículas que produzem as raízes do obi existentes dentro dele são retiradas com as unhas enquanto algumas exortações são proferidas. Insubistituível dentro do culto, esta presente em todas as cerimônias, desde o “nascimento” até a “morte” Muitos dentro da cultura não dão muito valor aos amplos detalhes quanto ao “jogo do Obí”, e é neles que se encontram todos os segredos relativos ao bom andamento dos ritos e cerimônias e do sucesso por eles esperados. Saber abrir um Obí e entender suas “mensagens” é o mínimo que se pode exigir de um sacerdote de qualquer ramificação das religiões afro-descendentes
OS TIPOS MAIS CONHECIDOS SÃO:O Obí Gbanjá, possui dois cotilédones (gomos) e não deve ser usado ritualisticamente, segundo os “padrões convencionais”, já que não possui propriedades sagradas e “àse” para utilizações litúrgicas. Seu uso mais comum são como alimentos e terapias alternativas, existem inúmeros sacerdotes que o utilizam em ritualísticas restritas.
O Obí Abatá, possui de 3 à 6 cotiledones (gomos), são usados ritualisticamente para inúmeras cerimônias dentro do culto aos Òrìsà e amplamente usado como consulta oracular (veja o mito abaixo). Oferenda por excelência de todas as divindades do Panteão Yoruba, com exceção de Sango. Os que possuem 4 gomos são os mais empregados nos rituais do Ibori, deve ser o primeiro alimento oferecido à este Imole. O Obí pode variar sua cor entre o rosa e o vermelho, mas todos com uma coloração clara em seu interior.
Os mais raros são os Obí totalmente branco denominado pelo nome de Obí Efin, somente exigido pelos Òrìsà Funfun e mesmo assim deverá obrigatoriamente possuir mais de 2 gomos.
A falta de esclarecimento e conhecimento de sacerdotes e sacerdotisas, levam inúmeras pessoas a exigirem exclusivamente em suas liturgias, o referido Obí branco. Esta “fissuração” em relação ao Obí branco, raríssimo de ser comercializado, incitam comerciantes inescrupulosos agirem de forma ilegal. Mergullhado em substâncias químicas, tais como ácido clorídrico e outras substâncias tóxicas, que visam alterar a cor natural do Obí, são comercializados livremente sem nenhuma inspeção dos órgãos competentes. Após esta “técnica criminosa” o Obí fica branco e para não comprometer ainda mais a sua estrutura, são mantidos em soluções diluídas de formoldeído. Esta “aberração” alem de apodrecidos, mau cheirosos e sobretudo venenosos, são oferecido as divindades e compartilhado em uma espécie de comunhão litúrgica entre os devotos.
Em Cuba, após o domínio do socialismo o Obí teve que ser substituído pelo coco, assim como inúmeros outros ingredientes, e a falta do principal fruto da religião foi legado seu uso somente as cerimônias de iniciações e consagrações dos Òrìsà e algumas ritualisticas das quais sua presença é indispensável e insubistituivel.
REZA DO OBI
Reza do OBI / OROGBO ALA L’OPO MOFI WA O ALA OSI MO FI WA E L’ OPO L’OMÓ NLÓ WA NRE KE BA O MEJI KETU OTUN OBI / OROGBO RERÉ L’OMO NLÉ OMI OBI / OROGBO ELEDA L’OMO (Fulano) OU ÒRÍSÁ (Nome) Jogar água OBI NLÓ resp: APA NIÉ (3 vs.)

Nenhum comentário:

Postar um comentário